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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Você sabe o que é uma interceptação telemática?




A conservação das provas numa investigação é obrigação do Estado e sua perda impede o exercício da ampla defesa. Essa foi a tese aplicada pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao anular provas produzidas em interceptações telefônicas e e-mails que foram apagadas pela Polícia Federal.

Apesar de considerar legal a quebra dos sigilos telefônico e telemático, a ministra Assusete Magalhães considerou ilegal a destruição do material obtido a partir das interceptações.

Os impetrantes do habeas corpus contestaram a ausência, no DVD entregue à defesa, da integralidade do áudio das escutas e do conteúdo dos e-mails interceptados, mencionados nos relatórios e na representação policial.

O próprio STJ havia assegurado a alguns dos réus o acesso integral aos autos do inquérito. No entanto, parte das provas obtidas a partir da interceptação telemática foi apagada

A jurisprudência admite a interceptação de comunicação não só por telefone, como também a telemática, que se refere à transmissão de dados.

Então a interceptação telemática é aquela que intercepta dados: Skype, email e etc.

Fonte: site STJ

Gabriel Ahid Costa

Escritório Costa Advocacia e Consultoria Jurídica

Acesse: www.sopensoemdireito.blogspot.com.br

Currículo em: http://lattes.cnpq.br/8529259323210801


Bacharelado em Direito pelo Centro de Ensino Unificado do Maranhão - UNICEUMA (2005) e Especialização em Direito Processual Civil pela Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL (2008). Doutorando em Direito pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora na Argentina e Doutorando pela Universidade Degli Studi di Messina -Itália. Iniciou a atividade forense em 2003 quando aprovado em seletivo de estágio na Procuradoria Geral do Estado do Maranhão, exercendo atividades nas Procuradorias Fiscal e Judicial. Estagiário no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região em 2004. Nomeado ao cargo de Assistente de Gabinete de Desembargador permanecendo até 2006. Cargo de Chefe da Assessoria Jurídica de Desembargador no Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão até 2010. Exerceu o cargo de Assessor de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão até 2011. Aprovado nos concursos do Tribunal Regional Eleitoral (Maranhão) para o cargo de Analista Judiciário no ano de 2005. Aprovado no ano de 2007 no concurso público para Advogado Júnior da Caixa Econômica Federal (CESPE Unb). Atualmente exerce a Advocacia e magistério, sendo titular da cadeira de Direito Penal I na Unidade de Ensino Superior Dom Bosco - UNDB